segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
















... e eu nao consigo te sentir, não posso te tocar.

O silêncio, a dor, a solidão.

Olhou para o céu e pensou: Será que ele virá um dia?
Fecha os olhos. Lágrimas caem em silêncio.
O vento lhe traz um arrepio na nuca.
O coração diminui sua frequência.
As esperanças estão se anulando.
O suor de suas mãos expressam a sua angústia.
Seus olhos expõem seus medos.
O tempo passa. As estrelas tornam a iluminá-la.
Ela olha fixamente para a lua, de sua janela a tudo observa.
A solidão, o silêncio...
Ela fecha seus punhos com toda a força, baixa a cabeça e começa a soluçar.
O silêncio da noite a atormenta.
O medo a enfraquece.
A ausência a fere.
Seu coração sangra silenciosamente.
A solidão esvazia a sua alma.
Seus olhos estão tão apagados, seu coração bloqueado.
Ela parece tão fria, parece tão pesada, tão sem vida.
Ela olha para o vazio, sente seu abraço aconchegante,
sente-se infeliz, sente-se como se a vida fosse injusta.
Ela ergue-se, caminha lentamente, com passos pesados, arrastando-os.
Ela pensa em cada segundo de uma vida que ela não possui, os sonhos delas são jogados ao vento.
Seu perfume é exalado no ar úmido, ela sente o toque dos seus lábios em seus pensamentos,
sente sua mão acariciando a nuca, o calor aquecendo seu peito.
Sente-se só, sente sua vida tão negra...
Sente-se como se estivessem pressionando seu peito com tanta força, que lhe falta o ar.
Sente-se fraca, sem forças para seguir adiante, esse percurso longo, escuro e frio.
Muitas vezes o desespero a possui.
Ela começa a gritar quando está só, ela puxa fio por fio de seus cabelos, sente cada lágrima cair com raiva, com dor, com sofrimento.
Ela não quer mais chorar, não quer mais viver dessa forma, ela perdeu as forças!
Cada cicatriz mostra a vida atordoada que ela tem, cada desavença, cada dor, cada decepção.
Coração partido, machucado, ferido!
Ela precisa dele para respirar.
Precisa sentir-se viva.
Precisa de seu abraço.
Precisa senti-lo.

Começa a chover.
Lentamente, as horas passam com ela vagando pela escuridão da noite.
Ela sente as gotas caírem, confundindo-as com suas lágrimas em seu rosto.
Seu cabelo agora molhado, cobre sua expressão vazia, tentando esconder a dor que a destrói a cada instante. Seu corpo treme tanto de frio, quanto de desespero.
Ela não encontra solução alguma, ela se perde a cada instante, ela sente seu coração doer, ela grita interiormente, ela se machuca...
Ela joga-se no chão, cobre seu rosto com as mãos, chama pelo seu nome, balança seu corpo sentindo cada parte doer, sentindo sua alma definhar sob a chuva...
O nó em sua garganta a sufoca, a impede de suspirar, a impede de se erguer.
Encolhida em um canto, numa noite de verão, onde nem o mormaço da estação a aquece, ela sente-se cada vez mais só, mais fria, cada vez mais longe, tão distante ...

Nada mais a completa.
Não peça para que ela sinta-se bem,
não a conforte com palavras inúteis,
ela precisa do que não tem.
Deixe-a sozinha, deixe que ela se encontre.
Ela vai sofrer, e por ela nada poderá ser feito.
Ela só precisa dele, só ele pode fazê-la sorrir verdadeiramente.
Ela se abraça com força, crava as unhas em sua pele, até vê-la sangrar aos poucos.
Ela estremece quando o vento toca sua pele, ela enfraquece com o passar do tempo.

A chuva diminui gradativamente.
O som de suas águas é interrompido.
Agora ela escuta seu coração bater lentamente, dando um resquício de vida ao seu corpo.
Seu sangue corre nas veias tão lentamente, seus braços amortecidos não sentem mais calor algum. Ela olha ao seu redor. Não há nada além de sua solidão pairando o ar.
Ela fecha os olhos, encosta sua cabeça e adormece.
Ela sonha com o encontro, ela sonha com o dia em que ela irá receber o melhor abraço de sua vida.

domingo, 23 de janeiro de 2011





The way we were
The chance to save my soul
And my concern is now in vain
Believe the word
I will unlock my door
And pass the cemetery gates ♥
E agora não preciso de mais nada, pois sei que te tenho comigo. ♥

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"Uma das maiores vitórias que se pode conquistar é derrotar um inimigo pela gentileza."

sábado, 15 de janeiro de 2011

Confusão de sentimentos.

Assunto difícil de ser tratado, até mesmo em suas próprias ideias, como expressar isso ao próximo?

Até quando essas confusão de sentimentos vai atormentar meus pensamentos?
Sorrisos, lágrimas, gritos, solidão, pulos e pulos de felicidade, nervosismo, companheirismo, abraços, beijos, amizade, pessoas, depressão, euforia, a sensação de estar sendo monitorada.
Até quando isso vai permanecer atrapalhando minhas ideias?