domingo, 4 de janeiro de 2009

Nem tudo é cor-de-rosa

Ela era apenas uma garotinha de sorriso inocente, que brincava e corria, que era feliz até um certo momento da vida...
Mas tudo que é bom acaba um dia.
E então cresceu e teve que lidar com algumas realidades, que antes não faziam parte de sua vida.
Se envolveu com gente que não fazia o bem para ela, ainda era muito nova, e não sabia exatamente que decisões deveria levar para a vida.
Da criancinha querida, ela se transformou na menina má. Ela quis asim e agora terá que enfrentar as consequencias.
Ao crescer, ela viveu coisas ruins, perigosas, mas claro, coisas boas também aconteciam, mas que a decepcionaram, o que a fez optar pelo lado mais sombrio da coisa.
Cometeu vários erros, não muito graves, mas que deixariam marcas em seu futuro. Até mesmo sem perceber, transformou a vida das pessoas que a amam, um inferno.
Além de ela prejudicar a si, ela prejudicou pessoas inocentes, e atingiu uma pessoa que a amou, a cuidou, para que no futuro ela fosse o que na real ela não é.
Sem saber exatamente o porquê de suas atitudes, esta pequena menina sofreu muito.
Ela amou. Conheceu alguém que mexeu com seus sentimentos...
Simplesmente acordou um dia e percebeu que ela era o amor de sua vida. Tentou a cada dia conquistar o seu verdadeiro amor. Viveram momentos mágicos, sem perceberem que um já dependia do outro.
Mal sabia que em breve não estariam mais juntos... A primeira das muitas separações...
Os dois erraram um com o outro de uma maneira que os fizeram se distanciarem. Mas é porque se amavam e não sabiam o quanto.
Passou um tempo.
Eles viveram uma vida 'normal'
mas ela sofreu demasiadamente, caindo em uma depressão profunda, sem saber como lidar com esse novo sentimento. Chorava dias e noites em seu quarto escuro, sem pensar que os pássaros cantavam lá fora. Foi tudo tão rápido.A decepção foi tão grande... A mágoa só crescia em seu peito. Suas veias esquentavam de raiva. Seu sangue jorrava em seus pulsos.Suas lágrimas embaçavam sua visão do mundo...
Cada vez que eles se viam, seu coração batia mais rápido, e logo seus pensamentos se voltavam para o outro.
Voltaram a ficar juntos, mas ela sentia coisas ruins que apertavam e machucavam seu peito.
mas as ignorava, afinal, ela estava com seu amor.
Muitas tardes e noites maravilhosas eles passaram. E ela, começou a ter pesadelos contínuos e necessidade de chorar a cada noite escura que passava.
mas para ela o amor falava mais alto, e ela deixou passar essa dor interna que ela não sabia o que era.
Um sentimento forte habitava seu pequenino coração.
Passado-se os dias, a coisa começou a explodir.
Era brigas e mais brigas. Ela já tinha perdido o controle, era toda hora lágrimas e lágrimas, já não queria mais viver sua vida normalmente.
Surtava sempre que o via. os olhos dele eram olhos de uma alma fria. eram olhos traiçoeiros... Ele a amava, mas não daria tudo por ela.. Ela já se tornara segundo plano. Isso a magoou.
Ela teve muitos outros problemas. Na escola, ninguém a aceitava como uma amiga, ela era apenas uma colega estranha, uma má companhia. Seus amigos a abandonaram. Deixaram ela sozinha. Era todos olhando-a como se ela fosse louca. Ela estava realmente doente.
Seu coração frágil e inseguro estava machucado. Sua família a julgava como um exemplo de má pessoa, louca, estranha, maníaca... Drogada, doente,essa criança. Coitada. Tinha muito ainda o que viver... Cheia de marcas que o passado deixou. Uma fama nada boa por todos que a conheciam. Fugiu de casa, abandonou a vida, desejando morrer... Passou frio, não tinha fome, não comia. "Ela é uma ameaça à todos", diziam velhos conhecidos.
Ela precisava de afeto, carinho, alguém que a ajudasse,que confiasse nela... Ela não tinha más intenções...
Depois de 5 dias sem ter onde ir, pulando de casa em casa de pessoas praticamente estranhas, seus pais a recuperaram. Voltou a sua "vida". Casa, cama, comida. mas ela não queria estar ali. Não queria viver. Não queria respirar. Três tentativas de suicídio em uma semana: Ela sobreviveu. Enfraqueceu, não conseguindo ter um encontro sóbrio com a morte. Não pulou do prédio. Os remédios... Somente a doparam, dormiu profundamente durante dois dias. Pesadelos a atormentavam, e ela não podia sair deles. O revólver? Ah, este não tinha balas, e ela não percebeu...
Nada valeu a pena depois disso. Esse rastro ruim a persegue até hoje. Não está curada, por mais tratamentos que ela tenha feito, por várias "visitas" a clínicas psiquiatras... Nenhum remédio melhora sua profunda depressão e desgosto com a vida.
Quando ela acha que está se reerguendo mais decepções aparecem, e recaídas dolorosas continuam insistindo até os dias de hoje. Cicatrizes abertas em seu coração jamais se fecharão.
Para sempre, ela está carregando cicatrizes em seu corpo...
Tentando viver, ela ocupa todos os segundos de seu dia, para não pensar em chorar, para não pensar em sofrer, para não pensar em sangue... Não adianta muito, h´sempre recaídas cruéis, mas ela acredita que tudo possa mudar futuramente.


Camila Almeida

4 comentários:

  1. baah. sei que eh meio grande,dá até preguiça de ler... Mas.. foi com boa intenção

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  2. "transformou a vida das pessoas que a amam, um inferno." gostei :D

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  3. obrigada nina (:
    saudades de ti e da minha saiia xadrez :x
    cuida dela hehehehe
    bjããão ;*

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  4. ' saudades de ti e da minha saia xadrez ' /euri IUDAOSHDUUHDASIH

    não li todo esse texto, mas eu gostei do que li :)

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'Obrigada pela paciência...