sábado, 31 de dezembro de 2011

2011


Acabou.

Quem sou eu ?


Sentir aquele vazio, aquela vontade de simplesmente não existir mais insiste em impedir que meus dias sejam coloridos. Um incômodo no estômago me atormenta a cada instante, fazendo eu me contorcer e me revirar na cama todo instante. Não sei por que toda essa merda está acontecendo comigo, não sei porque eu faço isso, por que, se eu sei que isso não é o que eu quero, se é o que eu menos quero, na real ? Não entendo como minha insanidade pode tomar conta de mim dessa forma, o que eu ganho com isso, além de mais e mais marcas em meu corpo? Parece que nada me entra na cabeça naquela hora, fico atordoada em meus próprios pensamentos, na minha própria insegurança, minha própria conturbação emocional. Hoje, olhei-me fixamente no fundo de meus próprios olhos através do espelho, encontrando dor e arrependimento... e um ponto de interrogação, perguntando-me o que tinha acontecido comigo. Quem sou eu ? Que tipo de monstro eu sou ? Se eu gosto tanto de sofrer assim - porque é o que parece às vezes - então por que eu não consigo me matar de uma vez? - se esse é um pensamento constante que vive em mim há mais de 4 anos?
Não sei o que sou capaz de fazer caso isso realmente seja o fim de tudo.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Início de manhã


A claridade que bate em meus olhos, eu odeio. Saber que mais um dia amanheceu e que tem pessoas e obrigações esperando lá fora faz eu dar um forte suspiro, virar para o lado e sentir uma dor forte no estômago que faz com que eu me encolha fetalmente abraçando meus joelhos com força. O relógio faz a questão de me lembrar que não posso ficar ali por muito tempo, mas minhas forças não colaboram com o que tenho a fazer. Fecho os olhos e penso estar em um sonho, mas as luzes que se acendem pela casa mostra que é realidade, infelizmente. Suspiro mais uma vez e olho o espelho esperando não enxergar minha face que mais lembrava um defunto. Porém, o que vejo é mais horripilante que o esperado. Olhos fundos sem cor e sem vida, nariz inchado de tanto chorar na madrugada anterior, bochechas amassadas contra o travesseiro e cabelo pior que palha de vassoura. Vestindo um trapo ainda por cima - penso, tirando a roupa ridícula que usei para dormir. Visto algo um pouco melhor e mais decente e torno novamente a olhar meu reflexo no espelho. Tento passar uma maquiagem para corrigir os erros da cara mas nem vontade eu tenho. Passo um lápis de olho de qualquer jeito na parte inferior que é para mostrar que havia olhos entre aquelas crateras pretas arroxeadas. Dou uma leve ajeitada no cabelo com a mão mesmo e sem paciência saio do quarto com pressa. Ao vestir os tênis e sair pela porta da frente de casa, a luz do sol bate com força contra meu rosto e instantaneamente tonteio e firmo os as pálpebras com força. Suspiro calmamente e penso que um dia isso vai mudar. E fecho a porta com raiva.

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Lugar distante.


Queria só um lugar distante...
Distante de tudo, distante de todos. Longe do calor; da luz ardente do sol; do suor que percorre corpos; das muitas vozes que se escutam pela rua sem se entender nada... Longe de olhares, sem que ninguém dirija os olhos a mim, ou sequer alguma palavra, e que nem lembrem meu nome, preferencialmente.
Quero um lugar só meu, um mundo que somente pertença a mim, e que eu pudesse fazer dele o que eu desejasse. Queria meu canto sombrio, meu lugar de reflexão, onde eu sentiria-me protegida, onde eu estaria aconchegadamente tranquila; perdida em meus pensamentos,;em minhas lágrimas; em meu olhar ao infinito sem nenhum objetivo, sem nenhum foco.
Queria só um lugar distante...
Distante das perturbrações da minha mente, um lugar onde eu pudesse me encontrar.
Longe de todos, que a cada palavra ou gesto procura influenciar seja lá no que eu for fazer, mesmo que involuntariamente... Meu canto gélido onde à vontade eu me sentiria, acolhida pelos meus próprios sentimentos, pelo meu próprio vazio.

E eu só queria...


Um lugar distante...

Nightmare


E os monstros que me assombram, e os fantasmas que me perseguem, e os pesadelos que me atormentam toda noite... As lágrimas que eu seguro, o nó na garganta que me impede de falar, a dor no peito que me impede de respirar e o sonho de tudo isso acabar.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Dia de hoje.

Chuva. Ventinho gelado, porém não faz frio.
Poucas pessoas a pé na rua. Coletânea de guardas-chuva estragados nas lixeiras.
Os pássaros escondem-se em seus ninhos.
O barulho da chuva batendo nas latinhas jogadas no chão, alagamentos devido a lixo acumulado fora de onde deveriam estar.
Os cães tentando se proteger da água gelada.
Pessoas acompanhando a instabilidade do tempo. Ora chove, ora para de chover.
De repente, em algum canto do céu, o sol se mostra em questão de segundos. As pessoas sorriem ao vê-lo. Porém, logo deixa a chuva tomar conta novamente.
Céu clareia, céu escurece.

Dia bom para descansar. Para ver um filme, cochilar.
Tomar um mate, um café ou um chá.
Enrolar-se nas cobertas e escrever.
Sim, um bom dia para se escrever. Inspirações a cada soar das gotas que batem no chão.
Hum, sinto cheirinho suave de canela vindo da cozinha.
Sim, estão fazendo bolinhos de chuva. Coincidência a chuva, apenas.

Dia para se ouvir músicas calmas.
Até mesmo a internet anda meio parada. Certo desânimo partindo das pessoas.
Tudo calmo. Tudo tranquilo.
Dia bom para se aquecer em um banho quente. Passar alguns minutos refletindo debaixo do chuveiro. Um bom momento para derramar algumas lágrimas disfarçadas nos jatos d'água. E paremos por aí.
Neste exato instante, a chuva acalmou.
Mas no peito, o coração ainda bate de acordo com o cair de suas gotas.
Sim, sentimental estou.
Estou a pensar em carinho.
Sim, carente estou.

Talvez por isso estou aqui a escrever sobre o dia de hoje.
A solidão vinda do peito, os ponteiros do relógio que passam lentamente.
Talvez esteja eu, desanimada. Talvez, insatisfeita estou.
Porém, estou achando o dia levemente agradável para abstrair as coisas ruins que acontecem na vida.
Ouço alguns pássaros assobiarem ao fundo. Aproveitaram que a chuva passou para alimentar-se. Breve a chuva voltará e junto a isso, os pássaros em seus ninhos.

E eu aqui, a acompanhar todo esse ciclo mais algumas tantas vezes.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Impossibilitada.

Nesses últimos meses, tive inúmeras inspirações para escrever, várias ideias ... E infelizmente, meu tempo é curto e minha cabeça está cheia de coisas, preocupações e dificuldades.
2011: o ano desafio.
Último ano do Ensino Médio, os professores enlouquecidos querendo que nós saibamos mais e mais sempre, que sejamos os melhores dos melhores para elevar cada vez mais o conceito do queridíssimo e prestigiado Colégio Politécnico.
Provas de níveis elevados, cargas horárias pesadas e cansativas, projetos a serem feitos, matéria em cima de matéria e a correria aumenta a cada mês que passa.
Alunos enlouquecendo, numa corrida contra o tempo.
Cursinhos pré-vestibular, exercícios, aulas extras, simulados.
Estudos e mais estudos e é só nisso que se fala.
Tentar colocar aquela horinha de "lazer" nas 24 horas do dia.
Complicado.
O sono parece cada vez maior, o cansaço consome o psicológico e físico do vestibulando. O nervosismo pegando.
O tempo passando e apenas alguns dias para o fim do prazo de inscrições do PEIES e Vestibular 2011.
E eu aqui, cada vez mais confusa.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

"Será que esses livro que tão adotando agora, adianta alguma coisa?"

Ao ler o post do professor Lauro http://lauroportugues.blogspot.com/ , quanto ao livro do MEC "Por uma vida melhor" , resolvi escrever um pouco sobre essa polêmica. Analisei alguns trechos, li algumas opiniões e reportagens para então, argumentar.

"Segundo Heloisa, que é professora aposentada da rede pública de São Paulo e dá cursos de formação para professores, a proposta da obra é que se aceite dentro da sala de aula todo tipo de linguagem, ao invés de reprimir aqueles que usam a linguagem popular."


- Reprimir também não né... Mas aceitar ??? É ... como eu disse, confuso demais ... Não acho certo que os professores devam aceitar a fala popular, mas sim ensinar ao aluno e sempre estimular a norma culta.
Aquele professor que faz bem o seu papel, não vai apontar o dedo na cara do aluno e dizer que ele está errado e que isso seria inadmissível.

“O reconhecimento da variação linguística é condição necessária para que os professores compreendam o seu papel de formar cidadãos capazes de usar a língua com flexibilidade, de acordo com as exigências da vida e da sociedade. Isso só pode ser feito mediante a explicitação da realidade na sala de aula”, diz a nota da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (Secad), que defende o uso do livro pela sua capacidade de trabalhar o preconceito linguístico.

- Existe sim, variação linguistica, devemos sim saber nos comunicar de acordo com a exigência, o local, e dependendo de com quem estamos falando... Mas eu insisto em dizer: Não seria mais fácil saber uma coisa só ? E tentar aplicar isso em todos os tipos de comunicações? Se o aluno já é carente em educação, por que adotar essa medida tão complexa? Eis minha dúvida.

Em entrevista ao iG, uma das autoras do livro, a professora Heloísa Ramos,declarou que a intenção era deixar aluno à vontade por conhecer apenas a linguagem popular e não ensinar errado.

- A intenção pode ter sido essa, mas a interpretação do aluno, não necessariamente. Eu, particularmente entendi como se fosse uma outra forma correta de se expressar, o que implicaria que eu aprendesse duas formas: a culta e a coloquial, e isso "viraria lei". Imagina cair isso em prova?

A linguista Juliana Dias, acredita que a escola deva ensinar exclusivamente a norma culta e usar a linguagem popular apenas como exemplo durante as explicações: “O popular não cabe para o ensino. Cabe somente para reflexão, discussão, e até para o combate ao preconceito com as formas mais simples de se falar”.

- Concordo. O negócio é ensinar a norma culta e sempre "bater na mesma tecla" - Não se escreve como se fala. A maneira como dialogamos não é correta, e mudar isso, dizendo que é correto, porém inadequado, pode gerar confusão na hora de escrever, pois aprender as duas maneiras,como foi sugerido, poderia atrapalhar o aluno. - mais uma vez, digo que sou contra essa medida adotada.



Alguns trechos do livro e minhas respectivas interpretações:

“É importante saber o seguinte: as duas variantes [norma culta e popular] são eficientes como meios de comunicação. A classe dominante utiliza a norma culta principalmente por ter maior acesso à escolaridade e por seu uso ser um sinal de prestígio. Nesse sentido, é comum que se atribua um preconceito social em relação à variante popular, usada pela maioria dos brasileiros”

- E a minha pergunta: Seria errado então falar de acordo com a norma culta? Preconceito social seria aos que se comunicam como deveria? A solução de um problema, gerou outro. Da minha parte,muito confuso.

“É comum que se atribua um preconceito social em relação à variante popular, usada pela maioria dos brasileiros. Esse preconceito não é de razão linguística, mas social. Por isso, um falante deve dominar as diversas variantes porque cada uma tem seu lugar na comunicação cotidiana.”

- Para mim, não ficou bem claro essa história de "razão social". - Quer dizer que pessoas com maior nível social falam corretamente?
- "Um falante deve dominar as diversas variantes ..." - Já é tão difícil dominar a norma culta, e ainda ter que dominar as variantes?



Conclusão: Ao invés de "inventar moda" para tentar corrigir a exclusão social, que tal investir mais na educação? Colocar mais professores competentes que se dediquem a ensinar a norma culta aos alunos? Estamos nos "nivelando por baixo" ao adotar essa medida, nos acomodando ao invés de tomar uma providência mais coerente.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

sábado, 7 de maio de 2011

Faz um mês ...




Avenged Sevenfold <3

E se não fosse assim ?

Será que se eu fosse fútil, superficial e mesquinha, as pessoas gostariam mais de mim? Se eu fosse loira, usasse as roupas da moda e fosse como todo mundo as pessoas gostariam mais de mim? Se eu gostasse das músicas que passam na mídia, se eu fosse uma menina meiga, que ama rosa e procura seu principe encantado as pessoas me amariam?
Se eu sorrisse para todo mundo todo mundo, fosse simpática e querida, as pessoas se aproximariam de mim?
Por que as pessoas que gostam de mim não enxergam que eu não sou o esteriótipo correto para fazer alguém feliz ?


Sou sim, antipática, arrogante, estúpida, falo o que penso, faço o que quero e que todos os outros gostariam de fazer mas não tem coragem.
Não sou bonita, muito menos gostosa. Não tenho bundão, peitão ou rosto bonito...
Quem me conhece sabe que sou uma boa amiga, que posso ser querida quando eu gosto de alguém, que eu sei me divertir quando eu quero e que sou uma pessoa que se pode confiar.
E quem não me conhece, e tem uma opinião vazia sobre a minha pessoa...

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Até onde é amor? Como saber quando é ilusão?

As palavras estão banalizadas.
Como crer em palavras bonitas, como saber se não passam de palavras ilusórias ? Como saber se as palavras correspondem a realidade? - eu me pergunto.

Sempre utilizei minhas palavras para expor o que meu coração gostaria de dizer por si. Como saber quem faz o mesmo ?


Saudade daquela época que não se dizia "eu te amo" para qualquer pessoa passageira, saudade do tempo em que se recebiam cartas ao invés de declaraçõezinhas medíocres pelo subnick do msn... Será que ainda existe aquele amor, onde o comodismo não era obstáculo? Será que ainda existe aqueles que sentem prazer em fazer algo bonito,perder seu tempo pensando em como agradar a pessoa que ama? Será que ainda existe originalidade? Criatividade?

Até aonde vai o amor?

quarta-feira, 4 de maio de 2011
















A cada dia entendo melhor a mente das pessoas, os porquês, as atitudes, os princípios. Mesmo sabendo tudo que sei, ainda não é o suficiente.

Os homens graves e melancólicos ficam mais leves graças ao que torna os outros pesados, o ódio e o amor, e assim surgem de vez em quando à sua superfície.

Friedrich Nietzsche

Aquilo que se faz por amor está sempre além do bem e do mal.

Friedrich Nietzsche

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Fracasso.

Acho que essa é a hora mais apropriada para reativar meu blog e voltar as origens ;)
Esse mês (dia 08.04) o Odocesaber.com fez 3 anos. Desde 2008 me ajudando a expressar inúmeras angústias, algumas felicidades, e outras coisas que dá vontade de colocar em um cantinho só meu.

Tive as piores sensações do mundo de uma vez só. A dor da perda, da solidão, da destruição da alma... A dor de ser desprezada por todos que tu mais ama. De ser chutada, de sentir-se um monte de lixo sem utilidade. Tudo se resume em dor, dor, dor...
Passei o tempo todo refletindo sobre o sentido de minha vida e quando eu estava pensando justamente numa causa em especial, justamente quando caiu a primeira lágrima do meu olho, as nuvens passaram a chorar comigo. Parece que sentiram minha tristeza, pois escureceram de uma forma assustadora, e as gotas da chuva caíam mais e mais fortes, as horas iam passando, o relampejar iluminava a noite que vinha chegando ... Parei debaixo de uma árvore, e lá começei a estremecer cada parte do meu corpo, que agora estva molhado e gelado.
Minha maquiagem borrou-se por completo, meu batom vermelho era a única coisa que dava cor ao meu corpo que a essas alturas estava pálido, totalmente pálido.
Minhas feridas ardiam, meus braços estavam pesando, meu coração, eu não mais o sentia.
Olhei para o céu.Via entre as nuvens aquele sorriso que me hipnotizava. Balancei a cabeça no intuito de interromper esse pensamento e fixei-me em outra coisa.
Caminhei horas abaixo de chuva para ver se minhas energias se renovavam, se a água purificaria toda porcaria que ali estavam presentes. Meu cabelo escorria pelas minhas costas e a cada gota que caía eu estremecia. Fazia frio, estava cada vez mais frio, mas eu não conseguia sentir direito parecia que eu estava isolada do meio.
Que sentido tem isso ? Eu não sei.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Eu quero te encontrar.

E eu só sei amar você... a todo instante, a cada suspiro, te quero comigo, quero te ter, te abraçar...

Só você para aquecer-me.



Eu te amo.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ter e perder.

Eu passei muito tempo pensando que o tempo era infinito.
Eu passei uma vida dando eternidade a tudo que achei importante.
Adormeci na esperança de realizar tudo que havia dito. E no entanto, sem perceber, me deparei com o fim de tudo, como a brisa que passa sem deixar vestígios.
Agora, passo o tempo analisando e, com os pés no chão, descubro à todo instante que a eternidade está no vai-e-vem das coisas, pessoas e sentimentos.
A eternidade está em nós mesmos.
Sei que o que tenho hoje, amanhã talvez me escape das mãos, sem que eu ao menos perceba.
Assim como o dia nasce e morre sem se perceber, a vida é um incessante estado de ter e perder.

Camila Almeida.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Escuridão.

Os olhos não conseguem ver nada... está tudo lá, mas não se enxerga, não clareia...
A profundidade é imensa, só há escuridão onde antes tudo brilhava...
Me pergunto de onde vem essa noite que não passa, que não deixa nascer o sol.
Vem da dor - o coração responde.
Essa dor, essa noite infinita que enterrei na mais profunda alma é o obstáculo para ver o brilho do sol ou mesmo das estrelas.
Sei que fechar os olhos e penetrar na escuridão da minha alma, apenas o brilho da lágrima será suficiente para te ver.
Mas tenho medo e o medo paralisa. É muito escuro e preciso de ajuda.
Tenho medo de que se penetrar fundo na minha tristeza você não esteja lá para me ajudar e, para o impossível, me amar.
O amor agora é escuridão, não sei se consigo transpor. Não quero mais sentir dor. Mas quero te ver, num último impulso, numa última brisa, num último brilho, num último sussurro de todo amor que impulsionou uma vida e se fez escuridão.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Significados.

Tu és ternura
na minha armagura
Tu és silêncio em um coração solitário
Tu és o brilho na escuridão do sofrimento
Tu és o som da gota de chuva na alma deserta
Tu és o sussuro de palavras doces na dor da perda
És a brisa no sol abrasador
És o início de uma história e o final de um pranto.
Tu és uma lágrima na alegria da emoção
És uma prece embargada na fria realidade
É a poesia numa noite fria
O aconchego do corpo solitário
Tu és a tradução da imensidão do oceano
ao fundir-se com o infinito do céu...
És o conforto no desespero, a réstia de sol que aquece uma dúvida
Tu és parte da alma de alguém que um dia buscou sua própria vida...
e encontrou você.


Autoria: minha mãe ~~~

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011


Nenhum sorriso, nenhuma lágrima, nenhuma reação.
As horas passam, os dias também. Vejo o sol se pondo todos os finais de tarde. O coração gela, a solidão se propaga juntamente com a escuridão da noite, a luz do luar invade meu quarto e ilumina o meu olhar que já não tem mais brilho próprio. Aquele aperto no peito, aquela angústia que instiste em me machucar, aquela vontade incessante de te abraçar e com os meus, ao teus lábios tocar...
Fico a imaginar onde tu estás. E se virás.
Esforço-me para segurar minhas emoções; minhas dores; minhas esperanças.




E os dias vão passando, e eu estou aqui, esperando.

Just like heaven




"The one that makes me scream," she said
"The one that makes me laugh," she said
And threw her arms around my neck
Show me how you do it
And I promise you, I promise that
I'll run away with you
I'll run away with you

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
















... e eu nao consigo te sentir, não posso te tocar.

O silêncio, a dor, a solidão.

Olhou para o céu e pensou: Será que ele virá um dia?
Fecha os olhos. Lágrimas caem em silêncio.
O vento lhe traz um arrepio na nuca.
O coração diminui sua frequência.
As esperanças estão se anulando.
O suor de suas mãos expressam a sua angústia.
Seus olhos expõem seus medos.
O tempo passa. As estrelas tornam a iluminá-la.
Ela olha fixamente para a lua, de sua janela a tudo observa.
A solidão, o silêncio...
Ela fecha seus punhos com toda a força, baixa a cabeça e começa a soluçar.
O silêncio da noite a atormenta.
O medo a enfraquece.
A ausência a fere.
Seu coração sangra silenciosamente.
A solidão esvazia a sua alma.
Seus olhos estão tão apagados, seu coração bloqueado.
Ela parece tão fria, parece tão pesada, tão sem vida.
Ela olha para o vazio, sente seu abraço aconchegante,
sente-se infeliz, sente-se como se a vida fosse injusta.
Ela ergue-se, caminha lentamente, com passos pesados, arrastando-os.
Ela pensa em cada segundo de uma vida que ela não possui, os sonhos delas são jogados ao vento.
Seu perfume é exalado no ar úmido, ela sente o toque dos seus lábios em seus pensamentos,
sente sua mão acariciando a nuca, o calor aquecendo seu peito.
Sente-se só, sente sua vida tão negra...
Sente-se como se estivessem pressionando seu peito com tanta força, que lhe falta o ar.
Sente-se fraca, sem forças para seguir adiante, esse percurso longo, escuro e frio.
Muitas vezes o desespero a possui.
Ela começa a gritar quando está só, ela puxa fio por fio de seus cabelos, sente cada lágrima cair com raiva, com dor, com sofrimento.
Ela não quer mais chorar, não quer mais viver dessa forma, ela perdeu as forças!
Cada cicatriz mostra a vida atordoada que ela tem, cada desavença, cada dor, cada decepção.
Coração partido, machucado, ferido!
Ela precisa dele para respirar.
Precisa sentir-se viva.
Precisa de seu abraço.
Precisa senti-lo.

Começa a chover.
Lentamente, as horas passam com ela vagando pela escuridão da noite.
Ela sente as gotas caírem, confundindo-as com suas lágrimas em seu rosto.
Seu cabelo agora molhado, cobre sua expressão vazia, tentando esconder a dor que a destrói a cada instante. Seu corpo treme tanto de frio, quanto de desespero.
Ela não encontra solução alguma, ela se perde a cada instante, ela sente seu coração doer, ela grita interiormente, ela se machuca...
Ela joga-se no chão, cobre seu rosto com as mãos, chama pelo seu nome, balança seu corpo sentindo cada parte doer, sentindo sua alma definhar sob a chuva...
O nó em sua garganta a sufoca, a impede de suspirar, a impede de se erguer.
Encolhida em um canto, numa noite de verão, onde nem o mormaço da estação a aquece, ela sente-se cada vez mais só, mais fria, cada vez mais longe, tão distante ...

Nada mais a completa.
Não peça para que ela sinta-se bem,
não a conforte com palavras inúteis,
ela precisa do que não tem.
Deixe-a sozinha, deixe que ela se encontre.
Ela vai sofrer, e por ela nada poderá ser feito.
Ela só precisa dele, só ele pode fazê-la sorrir verdadeiramente.
Ela se abraça com força, crava as unhas em sua pele, até vê-la sangrar aos poucos.
Ela estremece quando o vento toca sua pele, ela enfraquece com o passar do tempo.

A chuva diminui gradativamente.
O som de suas águas é interrompido.
Agora ela escuta seu coração bater lentamente, dando um resquício de vida ao seu corpo.
Seu sangue corre nas veias tão lentamente, seus braços amortecidos não sentem mais calor algum. Ela olha ao seu redor. Não há nada além de sua solidão pairando o ar.
Ela fecha os olhos, encosta sua cabeça e adormece.
Ela sonha com o encontro, ela sonha com o dia em que ela irá receber o melhor abraço de sua vida.

domingo, 23 de janeiro de 2011





The way we were
The chance to save my soul
And my concern is now in vain
Believe the word
I will unlock my door
And pass the cemetery gates ♥
E agora não preciso de mais nada, pois sei que te tenho comigo. ♥

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

"Uma das maiores vitórias que se pode conquistar é derrotar um inimigo pela gentileza."

sábado, 15 de janeiro de 2011

Confusão de sentimentos.

Assunto difícil de ser tratado, até mesmo em suas próprias ideias, como expressar isso ao próximo?

Até quando essas confusão de sentimentos vai atormentar meus pensamentos?
Sorrisos, lágrimas, gritos, solidão, pulos e pulos de felicidade, nervosismo, companheirismo, abraços, beijos, amizade, pessoas, depressão, euforia, a sensação de estar sendo monitorada.
Até quando isso vai permanecer atrapalhando minhas ideias?